Dirijo-me a vocês da unidade de terapia intensiva onde se encontra hospitalizado meu cunhado em Genebra.
Movido por um espírito de abertura, transparência e modernidade, aceitei que acontecessem as mudanças na missão que deseja realizar o Primeiro Ministro.
No decorrer de toda esta missão e na espera do correspondente relatório, foram publicados artigos nos meios de comunicação, nos que questionaram injustamente a minha esposa, mãe de nossos cinco filhos e avó amorosa. Isto afetou toda a minha família.
Que sentido tem atacar a uma mulher?
A uma mulher que defende as demais mulheres?
A uma mulher a quem se quer lhe permitiram se defender
Desde a minha chegada ao trono temos querido contribuir juntos a modernização de nossa monarquia constitucional, e é nosso desejo continuar pelo mesmo caminho.
As causas pelas que se interessa minha esposa, que sempre mereceram meu apoio e as que seguiremos dedicando nossos esforço, revistem uma importância fundamental: a luta contra a dislexia, a lura contra a violência sexual, a situação dos menores presos na África, o desenvolvimento da micro finança, e a educação das jovens e das mulheres. Me enche de orgulho o compromisso, a inteligência e a ousadia com que minha esposa leva a fundo todas as suas atividades. Sua entrega ao serviço de nosso país, ao meu lado há 39 anos é exemplar e me resulta indispensável.
Continuaremos a vosso serviço, trabalhando por vocês e por Luxemburgo. Especialmente neste momento crucial no que nossos filhos iniciam uma vida familiar, consideramos nosso dever de pais permitir-lhes que desfrutem destes anos tão apreciados na sua qualidade de príncipes herdeiros.
Henri
Grão Duque do Luxemburgo
Genebra, 26 de janeiro de 2020.
© Cour grand-ducale / Marion Dessard |
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